terça-feira, 13 de março de 2012

Manual de Instrução.

Hoje pela manhã estava eu com três amigos no centro da cidade tomando café antes de começar nosso expediente. 
No meio do caminho tinha uma banca de jornal, local ideal pra matar tempo.
Vasculhando aquele monte de revistas novinhas (amo o cheiro da Veja recém impressa, mas também só o cheiro mesmo!) peguei uma daquelas que é voltada ao público feminino e li na capa:

" Manual Do Sexo Anal. 15 Maneiras Prazerosas De Praticar."

Um dos caras que estava comigo encostou do meu lado para ver o que eu estava lendo, olhou para minha cara e saiu rindo.
Coloquei a revista no lugar e quando estávamos saindo da banca ele perguntou:
"E aí, não vai levar a revista, achei o manual sua cara!".

e eu respondi:
"Vc acha que vou pagar R$ 12,90 pra aprender a dar o cu? Você pagaria? Não né, aprendeu de graça!"

E a tiazinha que estava no caixa ainda ficou olhando para a minha cara, provavelmente imaginando o tipo de moça fina e bem educada que eu sou. Certeza!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Santa má vontade, Batman!

Tem coisa mais filha da puta do que você precisar do favor de uma pessoa e ela fazer com aquela cara de bosta? Fala sério.
Sou totalmente contra pedir favores e não porque acho que todo mundo tem má vontade em me atender, pelo contrário, mas a experiência de conviver com quem atende um pedido meu como se tivesse indo para o abate me fez chegar à conclusão que melhor mesmo é nem pedir.


Me encanta pessoas prestativas por natureza, gente que ajuda o outro por prazer e não por obrigação.
Nunca sabemos o dia de amanhã, e você que hoje faz cara de cu na hora de fazer um favor para outra pessoa, pense que amanhã o solicitante pode ser você, aí queridão a outra pessoa terá todo o direito de devolver a cara de bosta que você fez. Think about.

domingo, 4 de março de 2012

Sobe?

Sexta feira, quase final de expediente. Entrei no elevador de um prédio comercial desejando a morte do meu chefe por ter me mandado lá aquela hora.
Dentro do elevador havia apenas um rapaz de terno carregando um envelope pardo debaixo do braço.
Quando o elevador está com poucas pessoas eu me encosto no fundo, odeio gente parada atrás de mim!
 
Enquanto subia eu olhava para o bico do meu sapato, mas de relance pude perceber que o rapaz estava me olhando fixamente.
No começo fingi que não via, mas conforme passavam os andares pude notar que o desconforto do moço aumentava, e o meu também!
 
Cheguei a pensar que eu havia pisado no maior cocô do mundo antes de entrar no prédio e que só eu não estava sentindo o cheiro, mas alguns segundos depois um barulho inconfundível reverberou dentro do elevador e me fez entender o incômodo do rapaz.
 
Tenho que admitir, foi um peido bem dado!
Se fedeu eu não sei, desci no andar seguinte e subi os 3 que faltavam pela escada mesmo!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Sentimentos desnecessários.

Você acorda pra mais um dia na sua vida e quando sai sente tudo ser invadido por um sentimento que não é bem vindo.
Saudade de quem não deve, ausência de quem já deveria ter sido apagado da sua vida e da sua mente há tanto tempo. 
Pode ser um amor que não vingou ou uma amizade que não existe mais. Isso não importa. A dor da falta de alguém dói quase sempre do mesmo jeito.
Você não falou sobre a pessoa, sequer pensou nela. Na verdade esqueceu-se da existência dela há bastante tempo, então porque raios o subconsciente tem que dar dessas de esfregar na sua cara que alguém não está mais ali esperando por você?


Ai resta passar o dia digerindo aquele sentimento desnecessário, até dispensável causado pela ausência de alguém que você sabe que não vai voltar, que você no fundo sabe que não pode voltar e que por mais que doa você prefere que não volte.


Vai ter que lutar ferozmente contra a vontade de buscar informações sobre a pessoa (maldita tentação que a internet entrega de bandeja em nossas mãos), e se conseguir chegar ao final do dia sem saber absolutamente nada de novo sobre ela (não por não ter achado e sim por ter conseguido não procurar nada a respeito), você vai pra cama tendo a certeza de que mesmo que algumas feridas não estejam completamente curadas, pelo menos você conseguiu ser um pouquinho mais forte.


A presença e a ausência são tão distintas, mas é tão difícil dizer qual das duas dói mais quando o problema é não poder ter para si alguém que significa ou já significou tanto.